terça-feira, 4 de outubro de 2011

Aspectos e Impactos Bancários

Bancários


O setor financeiro tem avançado bastante na aprendizagem de questões ambientais, buscando integrar o exercício de seu papel social às práticas de negócio. A maioria dos resíduos do setor bancário é papel e, em geral, dispõe de diferentes processos, desde a contratação de serviços de terceiros ou doações para ONGs, até um acompanhamento mais sistemático, com controle de pesagem/medição e comprovante da destinação para aterros sanitários. Os bancos desenvolvem ou apoiam ações relacionadas à proteção do meio ambiente, seja no plano da gestão, com critérios sócio ambientais, seja no campo da ação social, juntamente com organizações governamentais ou não-governamentais da área.
A preservação do meio ambiente, a educação ambiental e para o consumo consciente, entre outros aspectos, estão no foco das ações dos bancos, como algumas dessas iniciativas que são apresentadas abaixo.


O ABN AMRO Real tem apoiado organizações ambientais em locais específicos do País, com um investimento aproximado de R$ 280 mil. Alguns exemplos são a SPVS - Sociedade de Proteção da Vida Selvagem, que atua na região do Paraná, com o replantio de araucárias e outras espécies de árvores nativas.
O Banco Bradesco, por meio da rede de escolas da Fundação Bradesco, desenvolve anualmente dezenas de projetos de proteção ao meio ambiente. A unidade escolar de Paranavaí (PR), por exemplo, mantém há 13 anos o Projeto Reflorestamento das Matas Ciliares do Rio Suruquá.
O Banco da Amazônia realiza o projeto Pró-Rios, com um investimento de mais de R$ 75 mil. Desenvolve um trabalho de educação para a limpeza dos rios da Amazônia por meio da informação dos usuários dos transportes fluviais.


O Banco do Brasil realiza o Projeto Bioconsciência. Com um investimento de R$ 279 mil, o projeto objetiva difundir conceitos sobre consumo consciente e ações de racionalização do uso de recursos naturais, além de disseminar o uso de tecnologias sociais voltadas para a questão do meio ambiente e recursos hídricos.
O Banco Itaú desenvolve há 14 anos a Campanha Plante a Primavera, buscando estimular a consciência da população sobre a necessidade de preservar o meio ambiente por meio de ações voluntárias individuais e coletivas. Além disso, destina R$ 25 mil por mês para a manutenção do Parque Lina e Paulo Raia, em São Paulo, área verde de 15 mil metros quadrados, cuja conservação está sob sua responsabilidade.
O Santander Banespa desenvolve desde outubro de 2003 o Programa Consumo Consciente, com um investimento anual de R$ 385 mil. Como estratégia de lançamento foi realizada a Campanha Salve uma Árvore, composta por dois concursos: Concurso de Sugestões e Concurso de Desenvolvimento das Unidades, todos visando à economia de papel no próprio banco. O programa pretende conscientizar as pessoas em relação ao consumo de insumos, promovendo mudanças de seu comportamento.
O Banrisul realiza o Programa Reciclar: a vida em nossas mãos, com um investimento de cerca de R$ 33 mil, que visa cuidar dos resíduos produzidos pelo próprio banco, expandindo a consciência ecológica entre seus empregados.
O Citibank realiza o Programa de Apoio a Empreendimentos Sustentáveis no Sul da Bahia: Fundo de Capital Semente para a Mata Atlântica, com um investimento de R$ 675 mil. O projeto foi criado em 2002, em parceria com a ONG Conservação Internacional, e visa oferecer crédito a produtores agrícolas com práticas ambientalmente sustentáveis, por meio de um modelo mais flexível de financiamento.
 


Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do país.”

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