terça-feira, 29 de novembro de 2011

Férias

Olá Pessoal


Gostaríamos de informar que estamos entrando de férias, infelizmente não postaremos matéria durante este período, mais em fevereiro estaremos de volta com novas matérias, mais informações para ajuda - los.
Agradecemos a todos a participação, acompanhamento durante este período, e desejamos  um ótimo natal e um próspero ano novo.

Alunos de Segurança do Trabalho III

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

COLETA SELETIVA DE LIXO AGORA É LEI

 LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010

Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluída os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. 
Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.
Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Reciclar significa repetir um ciclo

repetir um ciclo


Coleta seletiva br. ou Recolha selectiva pt. é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.

A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.

Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado município ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.

Separação por Cores



Os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população. A reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais - que representam em torno de 40% do lixo doméstico - reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Se o programa de reciclagem contar, também, com uma usina de compostagem, os benefícios são ainda maiores. Além disso, a reciclagem implica uma redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.
A coleta seletiva e reciclagem do lixo doméstico apresenta, normalmente, um custo mais elevado do que os métodos convencionais. Iniciativas comunitárias ou empresariais, entretanto, podem reduzir a zero os custos da prefeitura e mesmo produzir benefícios para as entidades ou empresas. De qualquer forma, é importante notar que o objetivo da coleta seletiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais.

sábado, 29 de outubro de 2011

Reciclagem de Plástico

Plástico


O que são? 

         Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros.
         A matéria-prima dos plásticos é o petróleo.


Vantagens do uso de Plásticos

         Menor consumo de energia na sua produção.
         Redução do peso do lixo.
         Menor custo de coleta e destino final.
         Poucos riscos no manuseio.
Além de práticos, são totalmente recicláveis.

Fatores que estimulam a Reciclagem

         Redução do volume de lixo a transportar: tratamento e disposição.
         Aumento da vida útil dos locais de deposição de lixo
O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
         Garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;
         Baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;
         "madeira - plástica";
         Cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;
         Sacolas e outros tipos de filmes;
         Painéis para a construção civil.

Reciclagem Química

Os novos processos desenvolvidos de reciclagem química permitem a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado grau de contaminantes como, por exemplo, tintas, papéis, entre outros materiais.
        Entre os processos de reciclagem química existentes, destacam-se:
         Hidrogenação: As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.
         Gaseificação: Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.
         Quimólise: Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de Glicol/Metanol e água.
         Pirólise: É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinaria.

Reciclagem Mecânica
         Separação: separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de diferentes materiais, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc.
         Moagem: Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.
         Lavagem: Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.
         Aglutinação: Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos, como cargas, pigmentos e lubrificantes.
         Extrusão: A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformando em pellet (grãos plásticos).

Reciclagem Energética
         É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos.

A reciclagem energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos como combustíveis na geração de energia elétrica.
          A energia contida em 1 kg de plástico é equivalente à contida em 1 kg de óleo combustível.

O Plástico e a Geração de Energia

         A presença dos plásticos é de vital importância, pois aumenta o rendimento da incineração de resíduos municipais.
         O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia elétrica e/ou aquecimento.
         Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica, econômica, como ambientalmente.
         A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).
         A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão e utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são rigidamente seguros, anulando riscos à saúde ou ao meio ambiente.
 
OBS: INFORMAÇÕES PESQUISADAS PELO ALUNO HENRIQUE COLLANERI DO CURSO DE SEGURANÇA DO TRABALHO.

Ciclo da reciclagem de metais

Reciclagem de Metais
 
A reciclagem de ferro e aço é uma das formas de reaproveitamento mais antigas do mundo. Já no Império Romano, os soldados recolhiam utensílios e armas após guerras para serem refundidos. Enquanto mais foi aumentando a utilização do ferro, mais a reciclagem desse material foi crescendo. 49% das empresas de sucata estão em São Paulo e 13% se dividem entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Assim, a reciclagem de ferro, na verdade, tem muito a ver com reaproveitamento. A sucata é responsável por mais de um quarto do material que sai novinho em folha no país. Em 2006, das 31 milhões de toneladas de aço produzidas no Brasil, 8,3 milhões foram utilizadas, ou seja, 26,7% do novo aço produzido. 
 

O processo de reciclagem

O seu processo tanto de captação quanto de beneficiamento é muito semelhante ao da lata de alumínio, o aço leva desvantagem porque os catadores acabam recebendo menos pelo aço do que pelo alumínio. Mesmo assim, as latas de aço alcançaram um índice significante de reciclagem: cerca de 85% em 2006.
Já os outros materiais com aço tomam um  rumo diferente. Bom, antes de mais nada, assim que os caminhões chegam às fábricas com o material, eles são examinados para verificar se não há nenhum material radioativo.




Separam-se magneticamente as sucatas em ferrosos e não – ferroso e ainda em:






Sucatas pesadas: geralmente encontradas nos "ferros-velhos" (vigas, equipamentos, chapas, grelhas etc.).Sucatas de processo: cavacos, limalhas e rebarbas, além de peças defeituosas que voltam ao processo industrial.Sucatas de obsolescência: materiais destinados ao lixo após o uso. Cada tonelada de aço reciclado representa uma economia de 1.140 kg de minério de ferro, 154 kg de carvão e 18 kg de cal. Geralmente os metais ferrosos são direcionados para as usinas de fundição, onde a sucata é colocada em fornos elétricos ou a oxigênio, aquecidos a 1.550 graus centígrados. Após atingir o ponto de fusão e chegar ao estado líquido, o material é moldado em tarugos e placas metálicas, que sendo cortados na forma de chapas de aço. A sucata demora somente um dia para ser reprocessada e transformada novamente em lâminas de aço usadas por vários setores industriais - das montadoras de automóveis às fábricas em latinhas de conserva.



economia de minérios;
economia de energia;
economia de água;
aumento da vida útil dos lixões;
diminuição das áreas degradadas pela extração do minério;
diminuição da poluição;
geração de empregos e recursos econômicos para os intermediários.


OBS: INFORMAÇÕES PESQUISADAS PELOS ALUNOS ADALBERTO E TAIANE DO CURSO DE SEGURANÇA DO TRABALHO.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Processo de Reciclagem PAPEL

PAPEL

A reciclagem do papel é tão importante quanto sua fabricação. A matéria prima para a fabricação do papel já está escassa, mesmo com políticas de reflorestamento e com uma maior conscientização da sociedade em geral. Com o uso dos computadores, muitos cientistas sociais acreditavam que o uso de papel diminuiria, principalmente na indústria e nos escritórios, mas isso não ocorreu e o consumo de papel nas duas últimas décadas do século XX foi recorde.
Na fabricação de uma tonelada de papel, a partir de papel usado, o consumo de água é muitas vezes menor e o consumo de energia é cerca da metade. Economizam-se 2,5 barris de petróleo, 98 mil litros de água e 2.500 kw/h de energia elétrica com uma tonelada de papel reciclado.
A reciclagem do papel é um procedimento que permite recuperar as fibras celulósicas do papel velho e incorporá-las na fabricação de novo papel. Não é um processo isento da produção de resíduos, mas a produção de pastas virgens também não o é, e assim sempre se minimizam os problemas relacionados com a produção de matéria prima e com a deposição do papel velho.

Economia feita com reciclagem:
1.000kg de papel reciclado = 20 árvores poupadas e 2.000 litros de água.
1.000kg de papel não reciclado = 100.000 litros de água.



Vantagens...


Redução dos custos matérias-primas: a pasta de aparas é mais barata que a celulose de primeira.
Economia de recursos naturais.
Madeira: Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4 m3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado, o que se traduz em uma nova vida útil para de 15 a 30 árvores.

Água: Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2.000 litros de água, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100.000 litros por tonelada.

Energia: Em média, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador.

Redução da Poluição: Teoricamente, as fábricas recicladoras podem funcionar sem impactos ambientais, pois a fase crítica de produção de celulose já foi feita anteriormente. Porém as indústrias brasileiras, sendo de pequeno porte e competindo com grandes indústrias, às vezes subsidiadas, não fazem muitos investimentos em controle ambiental.

Criação de Empregos: estima-se que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo.


OBS: Informações levantadas pela aluna Anny Eloize do curso segurança do trabalho.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Como funciona a reciclagem de vidro

Definição do Vidro
 
O vidro é um dos produtos mais antigos da história. egípcios e mesopotâmicos já usavam-no como joia. E ele existe naturalmente em pequenos cacos na natureza quando ocorre, por exemplo, uma erupção vulcânica próxima aos locais onde há suas matérias-primas. A descoberta, no entanto, é atribuída aos fenícios. Segundo o historiador romano, Plínio, o Velho, os mercadores da Fenícia foram acampar e descansar na praia e fizeram uma fogueira. Acidentalmente, o salitre que eles carregavam entrou em contato com a areia e o fogo e transformou-se em vidro.
Basicamente,
vidro é feito de areia, ou seja, sílica ou dióxido de silício (SiO2), barrilha (Na2CO3) e calcário (CaCO3). Mas, ainda com os romanos, o vidro recebia outros componentes como ferro ou chumbo como ornamentação. O processo de fabricação do vidro consiste em aquecer as matérias-primas a 1.600 º C e moldar a peça durante o seu resfriamento.
Como funciona a reciclagem de vidro


 
 
O vidro é um produto 100% reciclável. É possível aproveitá-lo de várias formas. A mais simples e visível é a embalagem retornável de refrigerante ou cerveja. É verdade, que as garrafas Pets concorrem diretamente com essas embalagens, mas há muitos lugares no Brasil e no mundo onde o velho litro de Coca cola, que sai mais barato, ainda é uma presença marcante, assim como a garrafa de cerveja retornável. Além disso, quem não tem em casa aquele pote de maionese ou geleia que depois recebeu uma outra finalidade? Afinal, lavando bem, qualquer embalagem de vidro não deixa nenhum resquício do gosto do produto que antes esteve lá, ao contrário das embalagens de plástico, que quando recicladas têm seu uso proibido para produtos alimentícios. Além disso, os cacos de vidro são também reutilizáveis com praticamente 100% de reaproveitamento. A utilização dos cacos na fabricação proporciona, obviamente, uma economia de matéria-prima, além da redução do dispêndio de energia. Para uma tonelada de vidro reciclado, evita-se a retirada de 1,2 tonelada de matéria-prima da natureza. Quanto à questão energética, em um produto com 10% de cacos, é possível reduzir 4% da energia que seria gasta. Outra vantagem de reciclar o vidro é que evita-se que se jogue na natureza um produto que não é biodegradável. Arqueólogos já encontraram pedaços de vidro datados de 2 mil A.C. intactos em escavações. Um dos maiores problemas da reciclagem de vidro é sua logística. Apesar de já serem tradicionais as fábricas de reaproveitamento de garrafas (o velho garrafeiro), o seu crescimento ainda é recente, provocado pela onda de adesão à reciclagem dos últimos anos. Além disso, há certos limites técnicos para a reciclagem.

Processo de reciclagem




 
Que vidros podem ser reciclados


Tipos de vidros recicláveis

- Garrafas de sucos, refrigerantes, cervejas e outros tipos de bebidas;
- Potes de alimentos
- Cacos de vidros
- Frascos de remédios
- Frascos de perfumes
- Vidros planos e lisos
- Para-brisas
- Vidros de janelas
- Pratos, tigelas e copos (desde que não sejam de acrílico, cerâmica ou porcelana)

  
não reciclável :

espelhos, cristais, vidros de janelas, vidros de automóveis, lâmpadas, ampolas de medicamentos, cerâmicas, porcelanas, tubos de TV e de computadores.

Em 16 anos, reaproveitamento triplicou

­De 1991 para 2007, o índice de reciclagem de embalagens de vidro no Brasil cresceu de 15% para 47% (veja tabela abaixo). Essa mudança foi possível depois que a reciclagem começou a fazer parte da pauta das indústrias, dos políticos e do cidadão comum. A ampliação das cooperativas de catadores e, indiretamente, a ampliação do sistema de reciclagem de latas de alumínio ajudaram o crescimento. Cerca de 3% do lixo brasileiro são compostos de vidros, mas, há algumas limitações. Entre elas a constatação de que existem certos tipos de vidros que não podem ser reciclados. Por exemplo, os temperados. Por isso, as estatísticas acima são apenas das embalagens de vidro como as garrafas. Obviamente, outros tipos de vidros podem ser beneficiados como os de uso doméstico. Mas as pessoas jogam muito menos copos de vidro do que de garrafas no lixo.
Importante no ciclo, o catador não é o único fornecedor da reciclagem. As chamadas
fontes difusas, que englobam as cooperativas, são responsáveis por 40% dos vidros velhos e quebrados que entram na reciclagem. Outros 40% vêm das indústrias de envase; 10%, de estabelecimentos comerciais como bares, restaurantes ou hotéis e 10 % são refugo da própria indústria de vidros.
Todo esse vidro que entra nas indústrias de processamento acaba sendo parte do material que se transformará em vidro. As técnicas mais avançadas conseguem
até 95% de reaproveitamento do caco em uma embalagem nova. É o chamado limite técnico, que poucos países conseguem atingir. A Suíça é a mais avançada nesse setor. No Brasil, a mistura de caco varia de 45% a 55%.

OBS: Informações levantadas pelos alunos Leopoldo Prado e Tauhema do curso de segurança do trabalho.

domingo, 9 de outubro de 2011

Aspectos e impactos dentro da área de pescado

Área de Pescado


Aspectos ambientaisImpactos ambientaisMedidas de controle
Vazamentos óleoContaminação do soloPlano de emergência, plano de manutenção preventiva.
, vísceras e sangue de peixe.Contaminação de lagos e riosColeta por empresa terceirizada para a transformação de farinha e adubos
Consumo de energiaRedução de recursos naturaisManutenção preventiva conscientização através de palestras
Consumo de água para higienização de maquinasRedução de recursos naturaisManutenção preventiva conscientização através de palestras
Vazamento de nh3Altamente toxico ao homemManutenção preventiva profissional capacitada para situação de emergência
Descartes de resíduosContaminação de solo e lençol freáticoReciclagem de papel, plástico, cobre ferro e papelão; e transformação de adubos orgânicos.
Vasilhames de produtos químicos usado para outros finsContaminação de solo contaminação de outros produtosOrientação para a não reutilização; e coleta por empresa responsável.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Aspectos e Impactos Bancários

Bancários


O setor financeiro tem avançado bastante na aprendizagem de questões ambientais, buscando integrar o exercício de seu papel social às práticas de negócio. A maioria dos resíduos do setor bancário é papel e, em geral, dispõe de diferentes processos, desde a contratação de serviços de terceiros ou doações para ONGs, até um acompanhamento mais sistemático, com controle de pesagem/medição e comprovante da destinação para aterros sanitários. Os bancos desenvolvem ou apoiam ações relacionadas à proteção do meio ambiente, seja no plano da gestão, com critérios sócio ambientais, seja no campo da ação social, juntamente com organizações governamentais ou não-governamentais da área.
A preservação do meio ambiente, a educação ambiental e para o consumo consciente, entre outros aspectos, estão no foco das ações dos bancos, como algumas dessas iniciativas que são apresentadas abaixo.


O ABN AMRO Real tem apoiado organizações ambientais em locais específicos do País, com um investimento aproximado de R$ 280 mil. Alguns exemplos são a SPVS - Sociedade de Proteção da Vida Selvagem, que atua na região do Paraná, com o replantio de araucárias e outras espécies de árvores nativas.
O Banco Bradesco, por meio da rede de escolas da Fundação Bradesco, desenvolve anualmente dezenas de projetos de proteção ao meio ambiente. A unidade escolar de Paranavaí (PR), por exemplo, mantém há 13 anos o Projeto Reflorestamento das Matas Ciliares do Rio Suruquá.
O Banco da Amazônia realiza o projeto Pró-Rios, com um investimento de mais de R$ 75 mil. Desenvolve um trabalho de educação para a limpeza dos rios da Amazônia por meio da informação dos usuários dos transportes fluviais.


O Banco do Brasil realiza o Projeto Bioconsciência. Com um investimento de R$ 279 mil, o projeto objetiva difundir conceitos sobre consumo consciente e ações de racionalização do uso de recursos naturais, além de disseminar o uso de tecnologias sociais voltadas para a questão do meio ambiente e recursos hídricos.
O Banco Itaú desenvolve há 14 anos a Campanha Plante a Primavera, buscando estimular a consciência da população sobre a necessidade de preservar o meio ambiente por meio de ações voluntárias individuais e coletivas. Além disso, destina R$ 25 mil por mês para a manutenção do Parque Lina e Paulo Raia, em São Paulo, área verde de 15 mil metros quadrados, cuja conservação está sob sua responsabilidade.
O Santander Banespa desenvolve desde outubro de 2003 o Programa Consumo Consciente, com um investimento anual de R$ 385 mil. Como estratégia de lançamento foi realizada a Campanha Salve uma Árvore, composta por dois concursos: Concurso de Sugestões e Concurso de Desenvolvimento das Unidades, todos visando à economia de papel no próprio banco. O programa pretende conscientizar as pessoas em relação ao consumo de insumos, promovendo mudanças de seu comportamento.
O Banrisul realiza o Programa Reciclar: a vida em nossas mãos, com um investimento de cerca de R$ 33 mil, que visa cuidar dos resíduos produzidos pelo próprio banco, expandindo a consciência ecológica entre seus empregados.
O Citibank realiza o Programa de Apoio a Empreendimentos Sustentáveis no Sul da Bahia: Fundo de Capital Semente para a Mata Atlântica, com um investimento de R$ 675 mil. O projeto foi criado em 2002, em parceria com a ONG Conservação Internacional, e visa oferecer crédito a produtores agrícolas com práticas ambientalmente sustentáveis, por meio de um modelo mais flexível de financiamento.
 


Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do país.”

domingo, 2 de outubro de 2011

Aspectos e Impactos Ambientais da Administração Publica

BALNEÁRIO CAMBORIÚ



Prefeitura de Balneário Camboriú estuda projeto para aumentar faixa de areia da praia. Os guarda-sóis que tomam conta da Praia Central durante o verão podem não precisar mais disputar espaço. A Prefeitura de Balneário Camboriu abriu uma licitação para a elaboração do estudo de impacto ambiental e projeto de engenharia do alargamento da faixa de areia em quatro vezes – de 25 para cem metros.
Parte da área será usada para aumentar a calçada da Avenida Atlântica e para a construção de espaços de lazer.
 Incluída a obra de drenagem pluvial que vai direcionar a água da chuva para o Canal do Marambaia e o rio Camboriú – o que deve minimizar a poluição.


Toda obra de engenharia gera impacto. A questão é se o impacto compensa o benefício. No caso de Balneário, não há como melhorar a infra-estrutura da orla sem o engordamento da faixa de areia
O secretário de Planejamento Auri Pavoni defende que o alargamento é necessário para melhorar o turismo. Porém, reconhece que é uma obra arriscada. Usar grãos de areia maiores que os originais poderiam aumentar o tamanho das ondas. Entretanto, estudos feitos pela Coaspal Planning, dos Estados Unidos, que tem filial em Florianópolis, dão ao secretário a segurança de que é possível alargar a faixa de areia mantendo as características da praia.
Como vai ficar
O alargamento total da faixa de areia será de cem metros, dos quais parte será usada para passeio público, ciclovia, pista de Cooper, arborização e quiosques.
- A faixa de areia teria entre 50 e 60 metros. Hoje, a orla conta com no máximo 20 metros.
Na faixa de areia haverá áreas para futevôlei, vôlei, futebol e canchas de bocha. A prática de esportes será liberada durante todo o dia.
- Abaixo da calçada, uma galeria pluvial levará a água da chuva direto para o Canal do Marambaia (pontal Norte) e para o Rio Camboriú (Barra Sul), eliminando as línguas negras – manchas de água que cheiram a esgoto e estão por toda extensão da praia.

COMO SERÁ FEITO O ALARGAMENTO
Uma draga irá retirar a areia de jazidas e despejará na orla, “empurrando” o mar.
- Há duas possibilidades de jazidas de areia para a orla de Balneário Camboriú: uma próxima à Ilha das Cabras e outra a 15 km da costa.
- O trabalho levará de 4 a 5 meses para ser concluído e custará R$ 50 milhões.


Durante décadas a cidade de Balneário Camboriú, em sua região central, ocupou seu território de maneira desordenada e sem preocupação com as relações entre o ambiente natural e o ambiente construído. O resultado disso é evidentemente penoso para as populações residentes e turistas: perda da paisagem, ausência de áreas verdes públicas, problemas graves de drenagem devido à obstrução dos corpos d’água, etc.
Com a abertura da rodovia Interpraiais uma nova frente de urbanização foi aberta, infelizmente também sem planejamento ou oferta de infra-estrutura pela administração pública. Como conseqüência observou-se nos últimos anos um avanço de uma ocupação desordenada que também não tem respeitado a essencial relação entre o ambiente construído e o ambiente natural.
As violentas chuvas que atingiram Santa Catarina nos últimos meses têm colocado a população em alerta, mas não assustou o bastante para que se parasse de construir em locais de risco e inadequados, ou que houvesse uma preocupação maior das autoridades competentes em coibir as construções irregulares que podem, em caso de catástrofes naturais, complicar ainda mais a situação.
No mês de março de 2009, pessoas pouco sensíveis com a questão ambiental iniciaram as obras de suas casas e, com uma possível anuência da Prefeitura Municipal, estão cortando morros com escavadeiras e aterrando cursos de água. Um grande condomínio residencial que está prometido para este ano também deve alterar o regime de águas, comprometendo ruas e residências já existentes.
Abaixo, vemos obras iniciadas sobre o curso de um córrego (onde uma rua exigiu um trecho canalizado) que foi aterrado e outra na cratera aberta colocando em risco a própria estrutura geológica do morro (com risco de deslizamento e inviabilizando qualquer construção no terreno adjacente). Outra mostra um grotão com curso de água sendo vendido como terreno viável para construção.
Grotão com córrego aterrado para construção na travessa C da Rua Venância Rita da Conceição em Estaleirinho. Nota-se no meio do terreno o tubo de canalização do córrego.

Morro devastado pela escavadeira para construção de residência. A supressão da mata e a escavação que são proibidas levaram a um embargo da obra por três meses, posteriormente liberada pela Prefeitura. Também na travessa C da Rua Venância Rita da Conceição em Estaleirinho.


Grotão de passagem de córrego sendo vendido como terreno viável para construção na travessa C da Rua Venância Rita da Conceição em Estaleirinho.


Deste modo, a comunidade residente no canto norte da praia de Estaleirinho, moradora no loteamento conhecido como Jardim Estaleirinho alerta a Secretaria de Meio Ambiente e à Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, o Conselho Gestor da APA da Costa Brava, o Comitê da Bacia do Rio Camboriú, bem como à Promotoria do Meio Ambiente do Estado, a necessidade de um Plano de Macro-Drenagem e de Preservação das Micro-Bacias da região das praias do sul do município, em especial da praia de Estaleirinho, para que se evitem abusos como os ilustrados acima que levarão a uma degradação irremediável do meio ambiente e poderão causar perdas irreparáveis em um futuro próximo.